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Vocês devem estar se perguntando o porquê deste nome para coluna, certo? Bom, este meu primeiro post vai ser exatamente sobre isto, explicar a vocês quem foi e quem é, para mim, Madeleine Vionnet:
Em 22 de julho de 1876 (ela era leonina igual eu rsrs), na França, nasceu a musa que revolucionou a moda no século vinte, e que ainda inspira a moda do século vinte e um, seu nome é Madeleine Vionnet.
Seu maior marco foi à aplicação da técnica do viés em todo o vestido, pois antes só era usado em roupas masculinas e a introdução dos vestidos drapeados inspirados no vestuário grego.
Começou seu aprendizado com a costura aos 12 anos, mas contra sua vontade. Aos 16 tornou-se aprendiz de sua vizinha que fabricava lingeries. Casou-se aos 18 anos, mas logo se divorciou. Foi à Paris, morou um tempo em Londres, onde se juntou com Kate Railly, famosa costureira, na qual ficou por cinco anos e ao sair ocupava o posto de première.
Aos 25 anos voltou à França. Seis anos mais tarde, estava trabalhando na Maison de Jacques Doucet, muito conceituada no final do século 19 e no começo do século 20.
Em 1912, Madeleine Vionnet inaugurava sua própria casa. Fechou-a durante a 1ª Guerra Mundial, e quando a reabriu começou a ganhar a preferência de muitas atrizes da época. Com um estilo inovador, costumava criar seus modelos diretamente em um manequim em miniatura, criava cortes elegantes a partir de formas básicas como quadrados e triângulos. Para fabricar seus cortes diferenciados encomendava tecidos com o dobro da largura. Seus preferidos eram: crepe, garbardine e cetim. Suas criações possuíam aberturas incríveis como fendas laterais e na parte de trás.
Comparada a Chanel, Vionnet é uma desconhecida, acredito porque Chanel não era apenas uma designer, mas soube falar muito bem, era o símbolo de sua própria marca, uma mulher polêmica, jovem, bonita, que atraia os holofotes, já Vionnet os evitava.
Chanel foi, e ainda é, a influência dominante na roupa feminina moderna. Porém, se tratando de trabalho de design em si, Vionnet é a que brilha, ela explorou as possibilidades dos tecidos, das formas, criou novas regras, possuía uma filosofia e forma de trabalho tridimensional, libertou as mulheres do espartilho e valorizando as curvas femininas através da modelagem, influencia ate na alta costura.
Mas, o que é mais fascinante sobre sua história é como a sua enorme influência sobre estilistas modernos é tão pouco conhecida.
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